sábado, 27 de abril de 2013

Um sonho much0 l0k0 ;

Lembro de ter escutado o despertador hoje pela manhã e logo desliguei. Voltei a dormir, obviamente, porque só consegui pegar no sono bem tarde. Na verdade nem devo ter acordado, tava só em transe. Nisso começou um sonho piradíssimo das ideias. Eu não lembro exatamente onde ele começa, mas já lembrar de 85% dele é um sucesso, então vou contá-lo pra vocês.

Eu e minha mãe estávamos numa pequena sala de aula. Eu sei que é uma sala de aula porque no lugar tinham várias carteiras daquelas azuis com mesa maior, mas ainda colada. Na sala também tinham uns figurantes batendo papo, mas que não interagiram conosco.

Desse tipo, manja
Estávamos debatendo alguma coisa qualquer que envolvia levar uns papéis pra uns militares. Ah é, eu estava vestindo o uniforme do Colégio Militar (eu estudei lá, para o caso de você não saber). Caceta, fazem dois anos e meio que estou formado. Enfim, eu tinha comigo um lápis e uma borracha. Por algum motivo, a borracha sempre caía embaixo da cadeira, e a cada momento que eu ia me esticar pra pegá-la de volta, uma parte da minha camisa se desprendia. Primeiro foi o emblema da arma que PUF estourou, e ficou preso por um fiapo de linha. Em seguida, minha graduação (que ficava no ombro) também rasgou. Na terceira vez, puto da vida já, eu comentava "aff, essa camisa tá uma merda hein, velha pra cacete, tudo rasga pqp", mas ia buscar a borracha de novo, e então a divisa de série (que era a do terceiro ano) também PUF, pulou fora da camisa, mas igual um botão em camisa de gordo, manja?

Boladíssimo por estar com a camisa em decomposição, ainda estava ouvindo minha mãe falar um monte de abobrinhas. E de repente ela falou a palavra-chave: "Rafael, você tem que levar esses papéis do Ciência sem Fronteiras pros militares assinarem e deixarem você ir! Seu curso já tá conveniado". Eu continuava dizendo que não, que não tinha nada a ver. Mas como mãe é mãe, falei: "tá bom cacete, vou levar, mas ó, se não for isso, você vai me pagar um sorvete, belê?". Ela concordou, e ainda acrescentou: "vai lá, mas antes passa numa costureira pra ajeitar essa camisa que tá um trapo".

Parti então na minha jornada para conseguir as assinaturas para minha inscrição no Ciência sem Fronteiras. Andei, andei, e achei uma costureira no meio de uma praça mais ou menos nesse estilo:

Era uma praça idêntica a uma que existe na Rússia, que vi em algum programa na TV uma vez (provavelmente o "Não Conta Lá Em Casa" na Chechênia). A costureira ficava tipo numa loja no topo dessa escadariazinha. Lá cheguei, botei a camisa na mesa lá e falei: "ô tia, dá pra arrumar essa parada aí agora (apontando pras divisas)? preciso resolver uns negócios, e ainda tenho que achar os militares".
Ela falou: "É pra já. Mas pra que você tem que achar os militares?"
Respondi que era pra me inscrever no Ciência sem Fronteiras, e de repente a tia surtou e disse: "oxi, mas não precisa de assinatura militar não, é só ir em tal lugar (nem lembro onde era) que lá eles te dizem o que você tem que fazer meu fi".
Fiquei na dúvida e perguntei. Ela falou que conhecia uma menina que tinha feito o processo e falado pra ela. Eu: "Tá bom, vou dar um pulo nesse lugar. Disse pra minha mãe que não era nada de militar. Quanto ficou a parada aí?"
Costureira: "Ficou em 40 reais, mas como tem 20% de desconto da Casa da Matriz (???), é 32. Esse papelzinho de lá dá desconto".
Eu: "...Ok, brigado. Valeu pela dica". (cacete eu faço conta dormindo)

Meti o pé em direção ao tal lugar. Desci a escadaria e vi algo parecido com o da foto acima. Não tinha o prédio, era só uma rua larga com árvores. Quando cheguei, encontrei uma parada que era bem parecida com uma banca de jornal. E praticamente na minha rua. Lá o cara me explicou: "Ah, pra fazer a inscrição é o seguinte. Você tem que comprar um ovo, e esperar até que ele choque. Quando eclodir, você pode ir lá fazer a inscrição pra viajar logo".

Perguntei: "Mas tem que levar alguma coisa?"
Cara da banca: "Só identidade, comprovante de matrícula, e o pinto. É só esperar ele nascer. Se você estiver com pressa, pode levar mais de 1, às vezes eles demoram um pouco. É R$2,90 cada".
Pensei "quero ir logo pra essa bagaça". Comprei 6, porque só cabiam 3 em cada mão. Eu não podia levar naquelas caixas de ovo. E por algum motivo, esses ovos não precisavam de uma galinha pra chocar. Eles funcionavam tipo plantar feijão no algodão, saca?
Fui pra casa então levando os ovos, torcendo pros bichos nascerem logo pra eu fazer minha desejada inscrição. E feliz porque ia ganhar um sorvete.


Num susto, eu acordei. Olhei o relógio do celular, já tinham passado 50 minutos da hora que tocou o despertador. Levantei com pressa, pensando: "caralho, tou atrasadíssimo pro curso, tenho que correr". Quando finalmente entrei no ônibus, comecei a refletir essa parada. Que puta sonho zuero. 

6 comentários:

  1. Por algum motivo bizarro, desde que eu entrei na faculdade eu tendo a sonhar mais que estou no CM do que na própria faculdade o_o só esse ano que eu tou começando a sonhar mais com as aulas e com coisas de faculdade, hm.

    >"Ah, pra fazer a inscrição é o seguinte. Você tem que comprar um ovo, e esperar até que ele choque. Quando eclodir, você pode ir lá fazer a inscrição pra viajar logo".

    Essa foi a melhor parte do sonho, hands down.

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  2. To me mijando de rir, manoo

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  3. LOL mano! Lembrei de algumas coisas com essa história:
    "(...) pulou fora da camisa, mas igual um botão em camisa de gordo, manja?" BOTOES DO ELCIO!!
    A parte do pintinho ter q nascer me lembrou da galinha do Zelda OoT q vc tem q esperar a galinha nascer pra poder acordar o dono do rancho la q tava dormindo no castelo LOL

    E porra, fazer conta dormindo eh tenso mesmo hein =P
    Abs

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    Respostas
    1. Eu lembrei justamente dos botões do élcio, mas n fiz a referência porque quase ngm ia saber :P

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  4. Freud explica. Ou não. hahahaha

    Abçs

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